
Pergunte ao homem mais próximo o que há em comum entre desejo, salto alto, Ivete, 40 graus, deixa beijar, rosa-chiclete, canoa, nude, francesinha... E questione: você sabia que Paris mancha? Se ele olhar para você com cara de interrogação, saiba que está diante de um ser do sexo masculino absolutamente normal. Se esse homem, no entanto, fosse o humorista Marco Luque, 36 anos, paulistano da Vila Mariana, a resposta viria rápida e certeira: “São cores de esmaltes, véio”. Um dos apresentadores do CQC – Custe o Que Custar, programa que já virou cult nas noites de segunda-feira na TV Bandeirantes, ao lado do mestre Marcelo Tas e de Rafinha Bastos, Luque provou em seu stand-up Tamo Junto – que cumpriu turnê pelo Brasil durante dois anos – ser um atento observador do universo feminino. A cena no teatro era impagável: enquanto ele discorria sobre os tons das unhas, a ala masculina olhava para os lados buscando uma explicação e as mulheres davam gritinhos de entusiasmo. E ainda emendava falando com naturalidade sobre escova progressiva, definitiva, japonesa, inteligente, e os coitados dos shreks (apelido carinhoso atribuído aos seus espectadores) continuavam boiando. “Me inspiro nas mulheres da minha vida”, diz ele referindo-se à esposa, Flávia, à irmã, Daniela, e à mãe, Ida. Sem contar a nova musa, a filha, Isadora, que nasceu no dia 18 de dezembro e certamente renderá boas histórias. Me sinto um verdadeiro super-homem. Estou apaixonado. Até melhorei no futebol”, garante o superpai.
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