"Tudo isso aconteceu de repente. Eu tinha 18 anos quando me profissionalizei, atuava pelo Santo André e meu pai gostava de mexer com futebol", afirmou o humorista, em conversa com o Terra durante o Carnaval de Salvador.
"Aí, foi por causa do meu pai que eu consegui ir jogar fora do País. Ele me levou para a Espanha, e lá atuei por Numancia e Badajós (dois times da segunda divisão local). Fiquei um ano lá", contou o também ator, atualmente com 37 anos.
Centroavante de área, Marco Luque até fez seus golzinhos pela Espanha. O próprio definia seu estilo como o de um atacante trombador, que atuava mais à frente dos zagueiros buscando balanças as redes o máximo de vezes possível.
"Eu jogava de atacante, canhoteiro. Fazia o estilo cabeceador, era goleador, jogava e cabeceava bem", relembrou o humorista. "Fiquei três, quatro anos como profissional. Era um atacante meio pesadinho, trombador", continuou.
Entretanto, a pesada rotina de atleta não lhe caiu bem. Com 22 anos, o futuro ator teria que fazer uma importante decisão: ou seguia tentando o estrelato como jogador, ou buscaria outras alternativas de carreira - ele cursava Artes Plásticas.
"Eu tinha que voltar para terminar a faculdade. Pensei: ou termino ou tento, continuo no futebol. Como não tinha conseguido fechar contratos, acho que eu não era tão bom até, era um jogador mediano, aí decidi abandonar de vez", relatou.
Mesmo com as dificuldades da vida de jogador, contudo, Marco Luque viveu outro drama enquanto viveu na Espanha: as piadas. "Era muito triste, não conseguia fazer piadas com ninguém. Ninguém entendia minha língua, tinha um garçom do hotel que eu morei que era português, era o único que falava comigo legal e eu conseguia fazer rir", finalizou o humorista.
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